Irei publicar meu trabalho final de especialização realizado em 2006 pela UFRN, como é grande será dividido em várias postagens.
AS ARTES DE SER E FAZER A EJA:
Práticas artístico-culturais no ensino de arte
Naíze Mª S. Costa
Profª Dra. Teodora de Araújo Alves – Orientadora
1. Cenas iniciais: Problematizando o cotidiano da EJA
Para o educador-educando, dialógico, problematizador, o conteúdo programático da educação não é uma doação ou uma imposição – um conjunto de informes a ser depositados nos educandos –, mas a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada.
(Paulo Freire)
Este ensaio nasceu de uma interrogação sobre a relação teoria e prática, supostamente harmoniosa. Nessa perspectiva, o objeto deste estudo encontra sua gênese na minha individualidade enquanto história, que nas palavras de Certeau (1994, p.38) “[...] é o lugar onde atua uma pluralidade incoerente (e muitas vezes contraditória) de suas determinantes relacionais”.
Refletir sobre isso me leva a retomar momentos significativos da minha trajetória escolar. Os primeiros passos para minha alfabetização, de forma mais sistematizada, foram dados no período de 1980. Aprendia com a minha mãe as primeiras letras do meu nome num traçado “estilo barroco” pelo excesso de floreios e ornamentos empregados a cada letra. Mas tal escrita apresentava-se para mim como algo por demais importante e estava a aprender, antes mesmo de chegar aos bancos escolares.
Minhas primeiras experiências escolares se mostraram como algo muito agradável. Aprendia novas músicas, letras, palavras, números, brincadeiras...Porém a escola desenhava-se como um espaço onde minha realidade, minhas práticas, não eram, quase sempre, consideradas. O recreio era o espaço e tempo liberdade, onde podia exercer a autoria das minhas atividades e conhecimentos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
MEG, A MINHOCA FELIZ!
Trabalho de "Stop Motion" realizado com os alunos do 2º ano da E.M. Z...
-
Registro do ensaio final da apresentação na Escola Municipal Zeneide Igino de Moura, Natal/RN, em 2011.
-
Continuando nosso passeio sobre a história do cinema se faz necessário conhecermos um fenômeno chamado de persistência da visão...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigada pela colaboração !participe sempre!