quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

cont.

Em 1972 a Capoeira é institucionalizada como esporte oficial expandindo-se por todo o país e originando a formação de federações e grupos. A inclusão da mulher também aparece como inovação desse período.
Em Natal, na década de 60, com a vinda de Touro Novo, aluno do mestre Caiçara em Salvador, ocorre uma intensificação da prática da Capoeira, pois este passa a dar aulas formando “um dos primeiros núcleos na terra potiguar” (GALVÃO, 2001).
Praticada hoje nos mais variados espaços e com diversas finalidades, a Capoeira “É um saber que passa pela vida, pelas experiências do dia a dia, pelo sofrimento e pela alegria de quem aprendeu através do fazer” (ENNES apud ALVES, 2006, p.51).











   


O movimento Hip Hop surge como expressão cultural das ruas. Suas manifestações têm a característica de serem realizadas por jovens das camadas menos favorecidas dos grandes centros urbanos, que frente as adversidades desenvolvem formas de se expressarem.
Três elementos artísticos participam na formação da sua base: o rap (canto falado), o break (dança) e o grafite (expressão através de desenhos). Como principal mensagem o Hip Hop traz a denúncia às diversas formas de violência: social, política, racial etc.



FIGURA 2.-Grafite em muro da E. M. Celestino Pimentel.



















Assim, a Capoeira e o Hip Hop apresentam-se como formas de não conformismo à ordem imposta, criações do fraco nas relações de poder com o forte. Características de comunidades que, desprovidos de qualquer tipo de segurança, ousam aproveitar as falhas do sistema para exercerem seus saberes, lutando pela autoria da sua ação e criação, para além das regras que lhes castram.
No que se refere à escola, percebemos nos dados que essa tem se mostrado como um espaço onde tais práticas, quase sempre, não são consideradas, a não ser de forma pontual em ocasiões festivas.
Pertencendo ao sistema de repressão, a escola é uma das instituições onde as “elites produtoras de linguagem” (por isso postulado como um lugar próprio, de poder) exercem suas estratégias nas relações com uma exterioridade (os meios populares) que ameaçam a base de sustentação de tal poderio. Acerca do tema argumenta Certeau (1994, p.95):

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